terça-feira, fevereiro 13, 2007
Dores de distancia
Hoje tinha preparado mentalmente um post todo bonito sobre os meus avos.
O meu avo A. fez 87 anos a semana passada, e a minha avo R. faz hoje 86 anos. Custa-me estar distantes dos meus no dia dos aniversarios.
Mas, quando ligo a minha avo para lhe dar os parabens, descubro que a minha mae tinha ido para o hospital com o meu avo. Ligo-lhe para saber o que se passou, e recebo como resposta uma mae completamente histerica, e eu, e claro, fico a pensar o pior.
Comeco a chorar compulsivamente enquanto conduzo o carro para vir trabalhar. Nao consigo parar de chorar durante 1 hora. Ligo para o M., em histeria, que ja quer vir disparado buscar-me a adega.
Falo com o meu irmao, que calmamente me diz que o avo esta acordado, mas ainda em observacao. Que ja esta farto de dizer que se quer ir embora para casa, para ao pe da sua querida (o meu avo ADORA a minha avo!!). Que nao ha-de ser nada de grave. E eu, como sempre tento acreditar cegamente no meu mano.
A relacao que tenho com os meus avos e de uma proximidade e intimidade muito grande. A minha mae e filha unica, e eles moram a 5 minutos de distancia de nos. Enquanto cresci raro era o dia em que nao os via.
Tenho uma admiracao infinita por eles, pelas pessoas maravilhosas que sao. Pela sua generosidade, pela capacidade de se darem aos outros, se nunca terem recebido ou pedido nada em troca. Eles sao a ancora da minha familia.
Nunca, como hoje, senti tanta angustia, quase desespero, por estar longe de Portugal. Mas se existem energias positivas, correntes de amor, esta minha vai ai chegar. E ele ha-de se aguentar, pois tal como ele diz, "Ainda nao sou nenhuma batata murcha".
O meu avo A. fez 87 anos a semana passada, e a minha avo R. faz hoje 86 anos. Custa-me estar distantes dos meus no dia dos aniversarios.
Mas, quando ligo a minha avo para lhe dar os parabens, descubro que a minha mae tinha ido para o hospital com o meu avo. Ligo-lhe para saber o que se passou, e recebo como resposta uma mae completamente histerica, e eu, e claro, fico a pensar o pior.
Comeco a chorar compulsivamente enquanto conduzo o carro para vir trabalhar. Nao consigo parar de chorar durante 1 hora. Ligo para o M., em histeria, que ja quer vir disparado buscar-me a adega.
Falo com o meu irmao, que calmamente me diz que o avo esta acordado, mas ainda em observacao. Que ja esta farto de dizer que se quer ir embora para casa, para ao pe da sua querida (o meu avo ADORA a minha avo!!). Que nao ha-de ser nada de grave. E eu, como sempre tento acreditar cegamente no meu mano.
A relacao que tenho com os meus avos e de uma proximidade e intimidade muito grande. A minha mae e filha unica, e eles moram a 5 minutos de distancia de nos. Enquanto cresci raro era o dia em que nao os via.
Tenho uma admiracao infinita por eles, pelas pessoas maravilhosas que sao. Pela sua generosidade, pela capacidade de se darem aos outros, se nunca terem recebido ou pedido nada em troca. Eles sao a ancora da minha familia.
Nunca, como hoje, senti tanta angustia, quase desespero, por estar longe de Portugal. Mas se existem energias positivas, correntes de amor, esta minha vai ai chegar. E ele ha-de se aguentar, pois tal como ele diz, "Ainda nao sou nenhuma batata murcha".
Comments:
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não me ocorre nada para te dizer, pois nestas alturas todos sofremos de dores de distância!
vai tudo correr pelo melhor. Eles são rijos, mais rijos que nós todos juntos!
E o A.Mineiro há-de treinar-se, para ficar forte, muito forte, e como dizia o meu avô, dar um pontapé na morte!
Um bjinho minha preta, muita força, que ela chega lá de certo!
vai tudo correr pelo melhor. Eles são rijos, mais rijos que nós todos juntos!
E o A.Mineiro há-de treinar-se, para ficar forte, muito forte, e como dizia o meu avô, dar um pontapé na morte!
Um bjinho minha preta, muita força, que ela chega lá de certo!
Oh linda, pega na minha mão virtual e fazemos uma corrente positiva e cheia de energia.
Ele vai ficar bom, ouviste?
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Ele vai ficar bom, ouviste?
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